o Dia Municipal de Oxóssi e Zélio Fernandino Moraes em homenagem a Umbanda foi aberto com apresentações de capoeira pela Associação União de Raças, de Canoas, do coral da Associação Universalista Luz de Aruanda, João Máximo e a filha Maria Eduarda, do grupo teatral canoense Pode ter Inço no Jardim. Após, foram homenageados Mãe Deza da Cabocla Jurema, Pai Babadiba de Iemanjá e Mãe Emília de Xangô pelo importante trabalho umbandista que desenvolvem. Todos receberam troféus do prefeito Jairo Jorge.
Contra o preconceito
Em sua manifestação, o prefeito afirmou que o papel do poder público é apoiar a luta contra o preconceito, que só pode ser vencido com a divulgação de ideias para quem acredita na paz, na tolerância e no respeito. Ele também reafirmou o compromisso de construir um santuário para celebrações inter-religiosas em um parque adequado para isso.
O coordenador de Diversidades, Paulinho D'Odé, lembrou que Canoas tem 157 terreiros relacionados, que com base em uma lei sancionada por Jairo Jorge, têm tolerância de 20% a mais de decibéis em suas atividades, assim como templos de outras religiões.
Praia limpa
O presidente da Federação Afro-Umbandista do RS, Éverton Afonsin, divulgou a campanha Praia Limpa para Iemanjá. Segundo ele, a Faurs desenvolve oficinas de barcos ecológicos, que se desmancham na água e serão utilizados nas oferendas para Iemanjá, em 2 de fevereiro. Sugeriu, ainda, que os terreiros doem os enfeites para as crianças na praia e utilizem apenas as pétalas das flores.
Participaram, ainda, da abertura oficial Mãe Rose de Xangô e o diretor de Cidadania Cultural, Luiz Antônio Inda, representando a Secretaria Municipal da Cultura.
O ato se encerrou com apresentação do grupo porto-alegrense Omodê, acompanhado do Tambores de Oxum.
Orixá
Oxóssi na Umbanda é considerado patrono da linha dos caboclos, atuando para o bem-estar físico e espiritual dos seres humanos. Segundo esta religião, Oxóssi é figura representativa de uma das sete forças principais de Deus: a força da luta, do trabalho, da providência e da afirmação positiva.
A figura de Oxóssi tem origem na mitologia africana, para a qual seria um antepassado africano divinizado, filho de Yemanjá, irmão de Omulu-Obaluayê e rei da cidade de Oyó, localizada na África sudanesa - de onde provêm os povos nagô (keto, ijexá e oyó) e mina-jeje. Também é considerado o caçador por excelência; o arqueiro de uma flecha só - sempre certeira.
Crédito da notícia: Eloá da Rosa
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