sexta-feira, 27 de março de 2015

Religiões Afro revivem preconceito no Rio Grande do Sul

    Nesta semana os fiéis das religiões de matriz africana tiveram de lutar, mais uma vez, pela liberdade religiosa e seus preceitos. A religião negra, e seu povo mais uma vez tiveram de lutar por uma liberdade que já é sua de direito.
        A Deputada Estadual Regina Becker Fortunati (PDT), também primeira dama da capital, protocolou na Assembléia Legislativa um projeto de lei que quer proibir o sacrifício de animais, ritual fundamental nas religiões de matriz africana, a PL 21/15.
             Desde o inicio de Março, o Vereador Paulinho de Odé, juntamente com lideres de federações religiosas vêem se reunindo para de uma maneira ordeira reverter o processo, o que não teve sucesso. 
            Na última terça feira (24), o POVO DO AXÉ lotou a Assembléia Legislativa e a Praça da Matriz para uma audiência com a comissão de saúde e meio ambiente, em mérito, ou seja, apenas para ouvir as manifestações. 
              Já na quarta feira (25), mas uma vez os fieis lotaram a Assembléia .Esta nova audiência publica foi com a Comissão de Constituição e Justiça, ai sim para protestar antes do voto, e tentar desta maneira, vetar o projeto, perante os deputados que tem direito a votar. A mesma comissão de Justiça e Constituição irá se reunir na terça-feira (07) as 09 da manhã para votar no projeto de lei.

Caminhada em defesa do axé

              No dia do aniversário da capital, os adeptos das religiões de matriz africana presentearam a cidade com seu grito de liberdade. Em uma caminhada recheada de axé, cantos, rezas e magia, o povo de santo desceu até o Mercado Publico, ali, onde acredita-se que “mora um orixá Bará”, não para pedir que seus caminhos fossem abertos, mas sim, lutando para que nada e nem ninguém trancasse o direito de professar a sua fé. O povo fez das escadas da prefeitura seu terreiro, tocou e dançou na maior manifestação religiosa ao ar livre já computada pela capital.

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